No frio de Curitiba, Bahia tenta fazer do Furacão uma brisa



Com o perdão do clichê, o jogo desta quarta-feira é o do ano para o Bahia. E, quatro dias depois, já tem mais uma partida que "vale a temporada" azul, vermelha e branca.

É simples, prático. Sem demagogia. A cada desafio superado, o próximo vai se tornando o mais importante, como para quem conquista a Libertadores e parte rumo ao Mundial.

Desde 2002, ano de nosso último título, o do Nordestão, o Esquadrão de Aço não alcança as quartas de final da Copa do Brasil. Não fica entre os oito do país. A chance é hoje, contra o Atlético-PR, em plena Arena da Baixada.

Precisamos vencer (ou empatar por dois ou mais gols), verdade. Um resultado sempre complicado lá. Mas, só nesta temporada, os paranaenses já perderam duas vezes em casa, e para times de menor expressão do Estado. Ah, e sempre haverá o estímulo histórico: as duas estrelas douradas no peito tricolor vieram como visitante.

O que acontecerá em Curitiba promete ressoar no domingo, em Pituaço. Como disse o blogueiro José Novoa no "Globoesporte.com", eis "um jogo que vale por dois: o clube decide a vaga na Copa do Brasil e começa a decidir o Campeonato Baiano. `Como assim Campeonato Baiano lá no Paraná, Zenaldo?´. Simples, galera perguntona: pelo meu raciocínio, o jogo de quarta está intimamente ligado ao embate de domingo, contra o Vice. Pensem comigo.

Se o Bahia brocar o Atlético e voltar classificado para casa, imagina a empolgação da torcida domingo. Aliás, a empolgação de todo mundo. Torcida, jogadores, diretoria, artistas plásticos, estoquistas, enfermeiros, padeiros e colocadores de escada em beliche. Todos estarão empolgados com o Bahia brocando no primeiro teste de Série A do ano. Não vai ter para ninguém. Se o Bahia brocar quarta, broca domingo também. Sem medo de errar".

E a importância do Baiano não precisa nem repetir, né. Lá se vão DEZ ANOS de jejum. Com o time na elite e o rival não, acabaram as desculpas (a não ser que determinados bandeirinhas resolvam atuar...). É hora de tirar o grito entalado na garganta.

Poucos acreditavam antes de duelos-chave para o acesso de 2010, cada um por sua peculiar circunstância, como contra Portuguesa, Ponte Preta, Sport, América-MG... Ganhamos todos.

Diretoria, comissão técnica de René e jogadores, leiam essa zorra antes de a bola rolar na Arena que a coisa vai rolar. Bora Baêa

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