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'Neymar faz o impossível', elogia jornal espanhol, após novo show


'Neymar faz o impossível', elogia jornal espanhol, após novo show

Atacante desfila seu arsenal de dribles diante do Botafogo-SP. Até diário argentino Olé se rende à atuação de gala do santista na Vila Belmiro

Por GLOBOESPORTE.COMSão Paulo

O novo show de Neymar, desta vez diante do Botafogo de Ribeirão Preto, na vitória por 3 a 0, na última quarta-feira, na Vila Belmiro, ganhou repercussão no exterior. Os dribles do atacante santista foram destacados pelo espanhol Marca, em sua versão online.
Com o título "Neymar faz o impossível", o texto diz que "o brasileiro voltou a surpreender a todos", destacando o "chapéu" e a bola entre as pernas de dois marcadores rivais. A matéria termina dizendo que "Neymar não tem limites" . Além do Marca, o jornal catalão Mundo Deportivo também deu destaque à atuação de Neymar.
Até o jornal argentino Olé, que adora tirar sarro dos brasileiros, rendeu-se ao talento do craque santista. "Se Neymar está em campo, o show é garantido", diz o texto dos hermanos. O detalhe é que, graças ao jogador do Peixe, até jogo de campeonato estadual tem ganhado repercussão no exterior.
Depois do jogo, Neymar elogiou muito a atuação de Cícero, mas foi sucinto ao comentar a mudança radical no visual - ele pintou de loiro o cabelo e a barba. 
- Quis dar uma mudada aí - disse, rindo.
Uma curiosidade: tanto no chapéu quanto no lance em que para diante de um marcador e coloca as mãos na cintura, Neymar está diante do atacante Nunes, que defendia o Santo André na final do Campeonato Paulista de 2010. Na ocasião, os dois discutiram de forma ríspida. O Peixe acabou conquistando o título, mas numa partida tensa, que teve quatro cartões vermelhos - três para jogadores do Santos e um do Santo André.
Sobre o ato de ter colocado a mão na cintura diante de Nunes, como se estivesse provocando o jogador do Botafogo, Neymar disse:
- Foi só para dar uma respirada e poder fazer depois uma jogada a mais, que acabou aparecendo. Só para respirar um pouco mesmo...
Neymar no Marca (Foto: reprodução)












Ceni e Fabuloso disputam artilharia do SP na história da Libertadores


Ceni e Fabuloso disputam artilharia do SP na história da Libertadores

Goleiro é líder dos goleadores tricolores, com 12 tentos anotados, mas torce para que o atacante o ultrapasse ‘o mais rápido possível’


Por Marcos GuerraSão Paulo




A goleada do São Paulo por 5 a 0 sobre o Bolívar, na última quarta-feira, deixou o Tricolor muito perto da fase de grupos da Taça Libertadores e também acirrou uma disputa interna no time. Com dois gols no jogo, Luis Fabiano chegou a dez na competição continental. Ele agora está atrás apenas de um jogador na artilharia são-paulina da história do torneio: Rogério Ceni. A dupla agora duela pelo posto de maior goleador da equipe do Morumbi na Libertadores.
Em sua nona participação no principal torneio do continente, o goleiro e capitão do São Paulo  fechou a goleada tricolor com um gol de pênalti, que foi o seu 12º na Libertadores.
O goleiro, que já tem 108 gols na carreira, estava há quase três anos sem deixar sua marca na competição continental. A última vez em que havia balançado a rede adversária na “Liberta” foi no dia 25 de fevereiro de 2010, quando acertou uma cobrança de falta, mas não evitou a derrota por 2 a 1 diante do Once Caldas, da Colômbia.
Depois de dar fim ao jejum, o agora quarentão Rogério Ceni quer continuar fazendo gols, mas descarta o “fogo amigo” no páreo dos artilheiros. Ele declara sua torcida pelo amigo Luis Fabiano.


- A única coisa que torço é para que ele me passe o mais rápido possível. Se ele não passar é porque alguma coisa deu errado. O correto é que ele chegue a 15, 16, 18, 20 gols. Tomara. Aí vou ficar tranquilo porque meu time estará fazendo gols - disse Ceni.
Luis Fabiano, por sua vez, está apenas em sua segunda Libertadores. No entanto, tem ótimo histórico na competição. Ele disputou a edição de 2004 e, com seus oito gols, ajudou o Tricolor a chegar à semifinal da competição – o time acabou parando no Once Caldas, que levou a taça daquele ano. O atacante tricolor não saiu com o título, mas foi o artilheiro do torneio. Ele tenta repetir a dose em 2013.
Rogério Ceni comemora gol do São Paulo contra o Bolívar (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Rogério Ceni comemora gol do São Paulo contra
o Bolívar (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
- Se ele não virar artilheiro vou ficar triste porque não estaremos bem na competição. O camisa 9 tem sempre de estar com mais gols do que o camisa 1 - disse Rogério Ceni.
Com apenas dois jogos no ano, o Fabuloso já bateu sua primeira meta de gols na temporada. Ele ultrapassou Müller e França na lista de maiores artilheiros são-paulinos no Morumbi. Agora com 92 gols no estádio, ele fica atrás apenas de Serginho Chulapa, que tem 135.
O maior objetivo do atacante, porém, é avançar no ranking dos goleadores da história do São Paulo. Atualmente no sétimo posto com 159, ele pode chegar à quarta posição se repetir no ano a marca de 31 gols de 2012. Assim, ele ficará com 187 (já anotou três nesta temporada) e deixará para trás Müller (160), Luizinho (173) e França (182). Serginho Chulapa lidera esse ranking com 242 gols, seguido de Gino Orlando (233) e Teixeirinha (189).


Campinense goleia Santa Cruz e assume liderança do grupo D



O Campinense começou de forma positiva a série de dois jogos em casa pela Copa do Nordeste. Nesta quinta-feira, os paraibanos venceram o Santa Cruz por 3 a 0 no estádio Amigão, foram a quatro pontos e tomaram a liderança do grupo D das mãos dos pernambucanos. Os gols foram marcados po Tiago Granja, no primeiro tempo, e Glaybson e Edvânio, na etapa final. Já nos acréscimos, com pouco menos de dois minutos para o fim da partida, faltou luz no estádio e o juiz decidiu encerrar o jogo.


O Santa Cruz, que poderia ter despontado na tabela com seis pontos, segue a sina de não conseguir vencer longe do Recife. A última vitória dos pernambucanos longe do estádio do Arruda foi em março do ano passado pela Copa do Brasil. Com a derrota, o time cai para a terceira colocação do grupo D. A segunda posição é do CRB, que venceu o lanterna Feirense também nesta quarta-feira.

Na terceira rodada, o Campinense voltará a jogar em casa e o adversário será o CRB. O jogo será no domingo, às 19h30m (horário de Brasília). No sábado, às 17h (horário de Brasília), o Santa Cruz receberá o Feirense no estádio do Arruda, no Recife.
Campinense fez valer mando de campo no estádio Amigão (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)

Campinense dominou primeiro tempo

Campinense e Santa Cruz iniciaram o jogo no estádio Amigão se estudando e o primeiro lance de perigo na partida foi a favor dos donos da casa. Com dois minutos, os paraibanos já chegavam ao ataque dos visitantes, mas em um lance no qual o assistente marcou impedimento.

A primeira participação efetiva do Santa Cruz ocorreu aos quatro minutos, com o atacante Philco, mas sem perigo para o Campinense. No prosseguimento da jogada, o rubro-negro paraibano respondeu com Panda. O lateral tentou o cruzamento para a área, mas a bola saiu pela linha de fundo.
Campinense é o novo líder do grupo D da Copa do
Nordeste (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)

Aos nove minutos, o Campinense fez uma blitz na área do Santa Cruz e por pouco o gol não sai. Bismarck, ex-jogador do tricolor pernambucano, cruzou para área e a bola ficou quicando de um lado para o outro na defesa coral sem que nenhum jogador paraibano aproveitasse a chance.

O Santa Cruz também mostrou poderio ofensivo. O meia Natan cruzou para Philco cabecear e o goleiro Pantera fez boa defesa. O Campinense, porém, estava muito vivo na partida. Bismarck arriscou um chute rasteira e colocou o goleiro Tiago Cardoso para trabalhar. O camisa 1 da equipe pernambucana também teve trabalho com um chute de Tiago Granja aos 24 minutos.

De tanto batalhar, os donos da casa abriram o placar aos 32 minutos com um belo gol. Panda cruzou, o zagueiro Vágner afastou a bola de cabeça e Thiago Granja chutou de primeira, sem deixar a bola tocar no chão. O gol diminuiu ainda mais o ímpeto do Santa Cruz, que pouco produziu até o fim da etapa inicial.

Paraibanos consolidam goleada

No segundo tempo, o Santa Cruz entrou em campo com uma alteração. O atacante Flávio Caça-Rato saiu para a entrada do meia Luciano Sorriso. Nos primeiros minutos, os pernambucanos até que rondaram a área adversária, mas foi o Campinense que balançou as redes novamente. Aos quatro minutos, Zé Paulo lançou para a área e Glaybson ampliou o placar.

O gol deixou o Santa Cruz desnorteado em campo. Quatro minutos depois de tomar o segundo gol, quase os pernambucanos sofrem o terceiro. Bismarck tentou encobrir Tiago Cardoso, mas o goleiro do Tricolor usou a ponta dos dedos para impedir que a bola morresse dentro das redes.

A festa dos torcedores paraibanos ficou maior aos 14 minutos de jogo quando Edvânio marcou o terceiro gol do Campinense. O jogador aproveitou uma bola alçada na área e consolidou a goleada no estádio Amigão.

Desarticulado em campo, o Santa Cruz começou a apostar em chutes à longa distância com Luciano Sorriso, mas sem efeito. Por sua vez, o Campinense apostava no toque de bola e chegava com perigo à área coral em jogadas que tinham, quase sempre, a participação de Bismarck. O meia deixou o jogo aos 29 minutos para a entrada de Rafael Cearense, porém nada mudou na partida e os paraibanos seguiram donos do campo até o fim do jogo. No fim, uma cena curiosa. Nos acréscimos, faltou luz no estádio Amigão e o juiz decidiu finalizar o duelo.
Estádio Amigão ficou às escuras antes do apito final (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)

Bahia empata com ABC e é lider do grupo A

Jogando no Estádio Fraqueirão, em Natal, o Bahia enfrentou o ABC, em partida válida pela segunda rodada da Copa do Nordeste.

A partida terminou empatada em 1 x 1, resultado que deu a liderança do grupo ao Bahia, com 04 pontos ganhos.

O ABC saiu na frente, com o gol marcado aos 28 minutos do 1º tempo, em cobrança de pênalti de Rodrigo Silva. O lance foi marcado equivocadamente pelo árbitro, já que não houve falta de Titi e se tivesse ocorrido contato, seria fora da área.

O Tricolor não se abateu e chegou ao empate logo aos 31 minutos, através de Fahel, que completou de cabeça uma cobrança de escanteio de Talisca.

A equipe do técnico Jorginho jogou com: Marcelo Lomba, Neto, Titi, Danny Morais e Jussandro; Fahel, Diones(Anderson), Hélder e Anderson Talisca(Jéferson); Magno(Italo Melo) e Souza.

A delegação do Bahia retorna para Salvador na madrugada desta quinta-feira, chegando em Salvador por volta das 05h00. No turno da tarde, às 16h00, o elenco treinará no Fazendão, iniciando a preparação para o jogo de domingo, contra o Ceará, que será no Castelão, em Fortaleza.

Gols do jogo

Inter vence o Cerâmica 2 a 1



O Inter venceu o seu primeiro jogo em 2013. Pela 2ª rodada do Campeonato Gaúcho, outra vez com o time B, fez 2 a 1 no Cerâmica, jogando no estádio Vieirão, em Gravataí, na noite desta quarta-feira. Surgiu também o primeiro candidato a revelação colorada na temporada. O atacante Maurinho, de 23 anos, fez os dois gols, aos nove e 44 minutos do primeiro tempo. Dinei ainda descontou para o Cerâmica, aos dois da etapa final.

Após o tropeço na estreia, empatando com o Passo Fundo, o Inter mudou a escalação para enfrentar o Cerâmica. O técnico Osmar Loss preferiu escalar o volante Zé Mário na vaga do atacante Maurides, deixando o meio-campo mais povoado. O zagueiro Romário também perdeu a posição para Alan. O Cerâmica teve como grande atração a estreia do seu camisa 10, Cristian, ex-jogador do Palmeiras no meio da década passada. Mas a principal novidade mesmo foi a camisa do Inter, com listras verticais vermelhas e brancas, no primeiro jogo da versão 2013 do terceiro uniforme.
Maurinho comemora primeiro gol do jogo (Foto: Alexandre Lops/Divulgação Inter)

O primeiro tempo foi todo do Inter. Com cinco jogadores no meio-campo, o time dominou o jogo. Logo no início, o gol de Maurinho deu mais tranquilidade ao time. A pressão se manteve, e o Cerâmica praticamente só se defendeu. Maurinho, de novo, ainda conseguiu ampliar antes do intervalo. O goleiro Agenor foi para o vestiário sem sujar as luvas, pois não precisou fazer qualquer intervenção.

No segundo tempo, o Inter quase repetiu a história da estreia no Gauchão. Levou o gol de Dinei logo cedo e deixou o adversário crescer no jogo. Ainda desperdiçou um pênalti com o zagueiro Thales, defendido por Villa, aumentando a empolgação dos donos da casa. O jogo se manteve mais equilibrado até o fim, mas sem alteração no placar.

Com a primeira vitória, o Inter chega a quatro pontos no grupo B do Campeonato Gaúcho. O Cerâmica perde o aproveitamento de 100% e fica com três pontos no grupo A. No domingo, 17h, o Inter visitará o Caxias. Será a estreia no ano do time principal. O Cerâmica, também no domingo, às 18h, voltará a jogar em casa. Enfrentará o Canoas.
Maurinho comemora um de seus gols
(Foto: Alexandre Lops/Divulgação Inter)

Inter domina e Maurinho decide

O Inter criou a primeira chance de gol do jogo aos quatro minutos. Maurinho entrou na área pelo lado esquerdo e tentou o cruzamento. O goleiro Villa salvou.

Mas o gol não tardou a sair. Aos nove, Cassiano serviu Maurinho, que entrou na área pelo lado esquerdo e bateu colocado para fazer Inter 1 a 0.

Mesmo em vantagem, o Inter manteve o domínio do jogo na primeira etapa. Aos 16 minutos, Augusto chegou um pouco atrasado para completar o cruzamento de Raphinha. Aos 19, o zagueiro Thales perdeu o gol praticamente na pequena área após cobrança de falta. Ainda deu tempo de Maurinho brilhar mais uma vez antes do intervalo. Aos 41 minutos, após bela troca de passes, Lucas Lima o deixou livre, sem goleiro, para fazer 2 a 0.

Thales erra pênalti, e Cerâmica quase empata

Tudo que não havia feito no primeiro tempo, o Cerâmica conseguiu em dois minutos do segundo. O atacante Dinei, que havia acabado de entrar, arriscou um chute de longe e contou com a contribuição do goleiro Agenor para descontar para 2 a 1. Porém, a alegria da torcida da casa durou pouco. Aos quatro, Bindé levantou o volante Augusto na área. Pênalti. O zagueiro Thales partiu para a bola, mas Villa defendeu. O goleiro também salvou o rebote, mantendo o resultado.

Maurinho quase fez o terceiro gol dele aos 11 minutos, mas o goleiro Villa salvou uma cabeçada do atacante. O Cerâmica logo fez as três substituições tentando renovar o fôlego do time para buscar o empate. O técnico Guilherme Macuglia deixou quatro atacantes em campo.

Aos 32 minutos, Maurinho esteve outra vez perto de balançar a rede. Encarou os marcadores e tentou um chute colocado. A bola passou perto do gol. Aos 43, a cobrança de falta de Zé Mário explodiu na trave do goleiro do Cerâmica. Foi a última chance de o Inter ampliar.

Vitória goleia Salgueiro

Era o retorno ao Barradão neste início de temporada. E era a volta à casa de um time agora na elite do futebol nacional. Mas no primeiro encontro do Vitória com a sua torcida, a forte chuva que atingiu Salvador desencorajou os rubro-negros, e apenas pouco mais de dois mil compareceram ao estádio. Todos eles, no entanto, felizardos. A equipe comandada por Caio Júnior não tomou conhecimento do Salgueiro, aplicou uma goleada por 5 a 1 e conquistou o segundo triunfo consecutivo na Copa do Nordeste.

Vieram dos pés de Marcelo Nicácio os dois primeiros gols do Vitória. Ainda no primeiro tempo, o adversário diminuiu com Fabrício Ceará. Na segunda etapa, os zagueiros rubro-negros foram os responsáveis por construir a goleada. David Braz, Gabriel Paulista e Alan Pinheiro balançaram as redes.

Com o resultado, o Vitória assumiu a liderança do Grupo C, como seis pontos. No próximo domingo, pela terceira rodada da competição, o time enfrenta o ASA, novamente no Barradão, às 16h. No sábado, o Salgueiro, que soma três pontos e encontra-se em terceiro lugar na tabela, enfrenta o América-RN, no Nazarenão, às 18h30m.

Muita chuva, campo pesado e gols de Nicácio

A partida começou sob forte chuva e com poucos torcedores no Barradão. Mas apesar do campo pesado e do vazio das arquibancadas, o Vitória aproveitou a primeira oportunidade que teve para abrir o placar. Logo aos seis, Marcelo Nicácio aproveitou falha do goleiro Darci, após cruzamento de Dimas, e mandou para as redes. Cinco minutos depois, o susto. Peri cruzou na área rubro-negra, e Fabrício Ceará subiu mais que a defesa para deixar tudo igual.

O gol de empate deu alguma moral ao Salgueiro, que explorava o lado esquerdo para chegar ao ataque com Clébson, que criava as melhores chances do time pernambucano. Aos 19, ele cobrou escanteio, e Deola impediu o gol olímpico. Mas o Leão, apesar de alguns momentos de sufoco, era superior. Não apresentava um grande futebol, mas respondia com eficiência. Um minuto depois, Neto Coruja cruzou na área, e Marcelo Nicácio subiu sozinho para marcar seu segundo gol: 2 a 1 Vitória.
Nicácio comemora um de seus dois gols no Barradão (Foto: Erik Salles / Ag. Estado)

Lúcio Maranhão ainda teve chance de aumentar, mas foi de Marquinhos a melhor oportunidade do primeiro tempo. Mineiro o deixou na cara do gol, mas o atacante não conseguiu aproveitar a chance.

Zagueiros brilham em etapa de pênalti perdido

O Vitória demorou um pouco a acordar na volta para o segundo tempo. Mas depois de despertar, não desapontou. Aos seis minutos, Nicácio perdeu a chance de sair de campo com um hat-trick. Dimas cruzou na área, e o atacante, livre de marcação, cabeceou para fora. Então, coube a David Braz fazer o terceiro. Aos 18, cruzamento na área do Salgueiro, e o zagueiro subiu para mandar ao fundo da rede.

O Leão da Barra ainda poderia ter ampliado mais cedo. Nicácio chegou atrasado e perdeu nova oportunidade, aos 24. Momentos depois, foi a vez de David Braz, novamente. Ele cobrou escanteio com perigo, mas parou na grande defesa de Darci. Aos 36, Gabriel Paulista aproveitou a bola levantada por Marquinhos e, de cabeça, fez 4 a 1.

No fim, o Rubro-Negro ainda contou com o talento de Deola para manter o saldo: Fabrício bateu pênalti de cavadinha, mas sem sucesso diante do goleiro. Na sequência, aos 45, Alan Pinheiro não desperdiçou contra-ataque e selou a goleada do Vitória: 5 a 1 sobre a equipe pernambucana.

Palmeiras bate o Oeste 3 a 1

Após o péssimo empate por 0 a 0 com o Bragantino, no último domingo, o técnico do Palmeiras, Gilson Kleina, mandou um claro recado aos seus atletas: não haveria desculpas para mais uma fraca atuação, desta vez contra o Oeste, em São José do Rio Preto. É bem verdade que houve oscilação nos 90 minutos, mas pode-se dizer que finalmente a equipe estreou em 2013.

Com um primeiro tempo, muito bom, o Verdão abriu 2 a 0 e parecia que conquistaria uma fácil vitória. Na etapa complementar, o rival do interior descontou e endureceu o jogo. Mas, com as ajudas do criticado Luan e de Valdivia, que voltou a jogar após três meses e meio, o Verdão fez o terceiro e garantiu o triunfo: 3 a 1, para aplausos do presidente Paulo Nobre, que estava nas arquibancadas do estádio Benedito Teixeira.

O argentino Hernán Barcos, que havia perdido um pênalti na primeira partida, se redimiu e balançou as redes adversárias, marcando o primeiro dos 28 gols que prometeu para o ano. Quem também brilhou foi o garoto Patrick Vieira, que marcou um golaço de voleio. Luan deixou sua marca no fim. Serginho descontou para o rival do interior paulista.

Com a vitória, o alviverde foi aos quatro pontos e, provisoriamente, assumiu a vice-liderança do Campeonato Paulista, atrás do Santos, que tem 100% de aproveitamento. Já o Oeste, que sofreu seu segundo tropeço consecutivo (havia perdido por 2 a 0 para o Botafogo em sua apresentação inicial), é o lanterna do torneio.

Os dois times voltarão a campo no próximo final de semana. No sábado, o Oeste vai em busca da reabilitação contra o São Caetano, novamente como mandante, mas desta vez em Itápolis. No dia seguinte, o Verdão voltará a se apresentar diante do seu torcedor, desta vez contra o São Bernardo, no estádio do Pacaembu.
O volante palmeirense Wesley participou do lance do gol de Patrick Vieira (Foto: Célio Messias / Ag. estado)

Melhor no primeiro tempo, Verdão marca com Barcos e Patrick Vieira

Como ocorreu contra o Bragantino, o Verdão enfrentou um adversário que foi montado no esquema 3-5-2. Irritado com a última apresentação, Gilson Kleina agiu e fez uma mudança: Maikon Leite na vaga de Luan no ataque. E isso melhorou significativamente a equipe. Não que o camisa 7 seja um craque. Mas é verdade que o time previsível de domingo transformou-se em uma equipe rápida, com variação de jogadas e que criou chances para marcar gols.

Barcos, bem marcado, recuou em vários momentos para atuar como armador. Os laterais Ayrton e Juninho, que não se apresentaram para o jogo contra o Bragantino, subiram constantemente. Aos 14, o Verdão só não abriu o placar porque Fernando Leal fez grande defesa em lance errado de Peterson, que após cobrança de falta de Souza, foi afastar o perigo e quase marcou gol contra.

O Oeste, por mais que tivesse espaço para chegar até a intermediária adversária, não tinha qualidade para criar grandes lances. Os dois lances de perigo foram criados pelo atacante Serginho. Em ambos, ele parou em Fernando Prass, que praticou boas defesas em chute de fora da área e em cobrança de falta do atacante rival.

O primeiro gol alviverde surgiu aos 27, quando Ayrton, em uma de suas descidas, cruzou para Souza, que dividiu com Dezinho. Na sobra, Barcos mostrou que o faro de gol segue apurado e bateu de primeira, sem chance para Fernando Leal: 1 a 0. Quando o time do interior se recuperava do primeiro golpe, veio o segundo. Aos 32, em boa trama da equipe, Wesley recebeu de Barcos e cruzou na medida para Patrick Vieira que, de voleio, marcou um golaço de pé esquerdo: 2 a 0 e festa nas arquibancadas.

Oeste diminui e endurece o jogo no segundo tempo

As duas equipes voltaram sem alterações para a etapa complementar. O Oeste voltou com disposição, adiantou seu meio-campo e, com sete minutos, chegou com perigo, em chute de longe de Serginho, que Fernando Prass espalmou. O Verdão, por sua vez, perdeu a força ofensiva que tinha. Até por isso, Gilson Kleina recoreu a Valdivia aos 15 minutos. O chileno, que entrou no lugar de Patrick Vieira, voltou a disputar um jogo após três meses e meio.

Três minutos após a entrada do chileno, o Oeste encontrou o caminho do gol e recolocou fogo na partida. Serginho, de longe a peça mais lúcida da equipe, recebeu pela direita, cortou Henrique e bateu no canto esquerdo de Fernando Prass: 2 a 1. Assustado, Gilson Kleina mexeu novamente, sacando Souza para colocar João Denoni, colocando gás novo na marcação. O time do interior se animou e aos 21, Wanderson assustou em chute de pé esquerdo.

O Oeste seguia melhor. Mesmo assim, o Palmeiras teve dois lances para matar o jogo. No primeiro, Ayrton parou em Fernando Leal, que fez grande defesa em chute à queima-roupa do lateral-direito. No segundo, após belo passe de Valdivia, Maikon Leite invadiu a área e bateu errado, por cima do gol. Logo depois, o atacante deixou o campo para a entrada de Luan, que havia sido xingado pela torcida no último domingo. Como o futebol é caprichoso, foi justamente ele que, após cruzamento de Valdivia, tocou no canto esquerdo de Fernando Leal e garantiu a vitória alviverde: 3 a 1.