Vitória magra, mas justa nos Aflitos

Superior durante os 90 minutos, o Náutico venceu o Goiás por 1 a 0 na tarde deste sábado, no estádio dos Aflitos, em Recife, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Foi a primeira vitória do Timbu na competição, depois de uma estreia desastrosa, quando foi goleado pela Portuguesa por 4 a 0. O único gol do jogo foi marcado pelo meia Eduardo Ramos, que acabara de entrar.


Com a vitória, o Náutico sobe na tabela de classificação e ocupa o 12° lugar com três pontos. O Goiás, por sua vez, amargou a primeira derrota na Série B e cai para a 11ª colocação, também com três pontos.

Do mesmo jeito que começou
Precisando da vitória para apagar o fracasso da estreia, o Náutico começou o jogo tentando pressionar o Goiás, e chegou com perigo aos oito minutos. Rogério recebeu passe na entrada da área bateu colocado, obrigando o goleiro Pedro Henrique a se esticar no canto esquerdo para fazer a defesa.

O Timbu era mais presente no ataque, enquanto o Goiás veio para o jogo com o claro objetivo de explorar os contra-ataques. A partida era muito truncada e de forte marcação, com poucas chances de gol para ambos os lados. Numa das raras chegadas ao gol de Pedro Henrique, Airton soltou uma bomba de fora da área aos 25 minutos e a bola passou lambendo o travessão do time goiano.

O Náutico chegou mais um vez com perigo aos 27 minutos, e Kieza perdeu uma chance incrível de marcar. O atacante invadiu a área em velocidade e bateu na saída do goleiro Pedro Henrique, que fez grande defesa, salvando o Goiás de sofrer o primeiro gol. No final do primeiro tempo o Timbu apertou e fez o camisa 1 do time goiano trabalhar.

Gol relâmpago nos Aflitos
O Náutico voltou para o segundo tempo com o meia Eduardo Ramos no lugar de Willian. E na sua primeira participação, o meia mostrou que tem estrela e abriu o placar. Kieza tocou para Eduardo Ramos na esquerda, o meia cruzou de perna esquerda direito para o gol. A bola ganhou efeito e entrou no canto alto de Pedro Henrique.



O gol animou o time pernambucano, que quase fez o segundo aos cinco minutos. Peter recebeu na entrada da área pelo meio, tirou a marcação de Marcão e chutou forte para o gol. A bola explodiu na trave esquerda de Pedro Henrique. Na primeira chegada efetiva ao gol do Náutico na etapa final, o Goiás por pouco não deixou tudo igual. Felipe cobrou falta na esquerda direito para o gol e Glédson fez grande defesa.

Em desvantagem no placar, o Goiás se lançou à frente em busca do empate. Aos 26 minutos Marcelo Costa cobrou escanteio na direita e Ernando tentou de cabeça, mas Glédson fez a defesa. Depois, o jogo ficou aberto e com chances para os dois lados, mas terminou mesmo com a vitória magra do time pernambucano.

Próximos jogos
O Goiás volta a campo já na próxima terça-feira, quando recebe o ASA, às 21 horas, no estádio Serra Dourada. O Náutico, por sua vez, joga no sábado, contra o Criciúma, às 16h20, em Santa Catarina.

FICHA TÉCNICA
Local: Estádio Aflitos, em Recife (PE)

Data/Hora: 28/5/2011. 16h20 (horário de Brasília)
Árbitro: Arílson Bispo da Anunciação (BA)
Auxiliares: Raimundo Carneiro de Oliveira (BA) e Eduardo Lincoln Neves (BA)
Renda/Público: Renda não foi divulgada. Cerca de 4.000 pagantes

Cartões amarelos: Náutico: Peter, Eduardo Ramos, Alexandro, Éverton, Airton; Goiás: Guto, Valdir Lima, Rafael Tolói, Amaral, Zé Antônio, Marcão.
Cartões vermelhos: Náutico: Airton; Goiás: Zé Antônio.

Gol: Eduardo Ramos 2' 2T

Náutico: 4-4-2: Glédson; Peter, Marlon, Diego Bispo e Aírton; Everton, Elicarlos, Derley (Helder) e Willian (Eduardo Ramos); Kieza e Rogério (Alexandro). Técnico: Waldemar Lemos.

Goiás: 3-5-2: Pedro Henrique; Marcão, Rafael Tolói e Ernando; Oziel, Amaral, Zé Antônio, Marcelo Costa (Diniz) e Digão (Valdir Lima); Felipe Amorim e Assuério (Guto). Técnico: Artur Neto.

3 comentários:

  1. O Goiás perdeu um batalha, mas a guerra continua, o Esmeraldino vai conseguir voltar a série A. Valeu!


    @Iago_Fla

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  2. Goiás não pode vacilar não , se não não sobe

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  3. Em mais um jogo o Goiás mostra sua limitação no setor ofensivo, sem um centro-avante e um armador é impossível fazer um gol.

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