Flamengo fica no empate com Madureira



De volta a Conselheiro Galvão após oito anos, o Flamengo não conseguiu repetir o resultado da última passagem pelo estádio do Madureira. Até chegou perto, mas tropeçou nos próprios erros e não passou de um empate por 1 a 1. Na tarde desta quarta-feira, o time de Dorival Júnior abriu vantagem no primeiro tempo com Ibson, mas permitiu a igualdade ao Tricolor suburbano na etapa final. O capitão Rodrigo, de pênalti, marcou. Na segunda rodada da Taça Guanabara, o Rubro-Negro foi melhor que o adversário, mas pecou nas finalizações. Apesar da superiodade durante quase todo o confronto, também não se viu livre dos sustos, principalmente nos contra-ataques.

Sem Iranildo, que se desentendeu com o técnico Alexandre Gama, o Madureira apostou nos atacantes Jean e Derley. A dupla incomodou, mas não o suficiente para dar ao time a primeira vitória na competição.


Com o resultado, o Flamengo soma quatro pontos e lidera o Grupo B. O Madureira tem dois e é o quinto do A. Na terceira rodada, o Flamengo recebe o Volta Redonda, domingo, em Moça Bonita, às 17h. No mesmo horário, o Madureira visita o Boavista, em Bacaxá.

Garotos vão bem, e Ibson marca e desabafa

Nixon avisou que conhecia bem o campo do Madureira dos jogos que fez pela base do Flamengo. E faltou pouco para o atacante tirar proveito dos atalhos e marcar no primeiro tempo. Foram dele as duas primeiras boas chances do time no jogo. O camisa 10 estava impedido na primeira e errou o alvo na segunda. Além de Nixon, Rafinha foi bem em seu segundo jogo como titular do time na Taça Guanabara. Com intensa movimentação, a dupla deu opções para Léo Moura, Ibson e Rodolfo, que se revezaram na chegada ao ataque e foram participativos o tempo todo.

O Madureira procurou trocar passes e também levou perigo em alguns momentos. Jean, ex-Flamengo, Fluminense e Vasco, e Derley foram os que deram mais trabalho aos zagueiros rubro-negros. O Tricolor suburbano buscou as jogadas pelo lado direito de ataque e também preocupou o goleiro Felipe com chutes de média distância e cruzamentos para a área. O time do técnico Alexandre Gama também apostou nas infiltrações pelo meio, mas quem chegou ao gol desta forma foi o Flamengo, aos 42 minutos. Ibson tabelou com Rodolfo na entrada da área e se apresentou para receber de volta. O passe do meia, que já jogou no Madureira, foi preciso e de muita categoria. O camisa 8 encobriu a zaga adversária com um toque de esquerda e deixou o companheiro livre para marcar com um chute cruzado. Ibson preferiu não comemorar e desabafou na saída para o intervalo, apesar da vantagem rubro-negra no placar: 1 a 0.

Madureira empata e segura pressão

Sem perder tempo, o Madureira conseguiu o empate antes dos dez minutos da segunda etapa. Aos sete, Felipe Dias segurou e derrubou Derley dentro da área, e o árbitro marcou pênalti. O capitão Rodrigo não deu chances a Felipe na cobrança e deixou tudo igual: 1 a 1. Antes do gol tricolor, uma mudança no Rubro-Negro chamou a atenção. Nixon havia deixado o gramado aos dois minutos para a entrada de Adryan, que foi escalado com atacante.

Dorival Júnior sacou Felipe Dias, que recebeu cartão amarelo após a penalidade, e lançou o meia Renato na lateral esquerda. Com ele, o time ganhou mais apoio pelo setor e chegou com força nos cruzamentos, algo que só Léo Moura vinha fazendo pela direita. Como atacante, Adryan procurou se movimentar e também se fez presente na área adversária, assim como Rafinha, que teve pelo menos uma boa chance, mas não aproveitou. Desta vez, Hernane não brilhou como no jogo contra o Quissamã. O Flamengo fez o Madureira se encolher, partiu para a pressão e foi pouco atacado.

Na última mudança, Dorival tirou Rodolfo e lançou o volante Luiz Antonio como terceiro homem de meio-campo. Apesar de atacar mais, o Flamengo também levou sustos nos contra-ataques. O Madureira por pouco não conseguiu a virada com Carlinhos, aos 35. O goleiro Felipe evitou o pior. Apesar da pressão final, o Rubro-Negro não conseguiu evitar o primeiro tropeço no Carioca.

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